Bentley Continental GT 2027 Supersports troca tecnologia híbrida por algo que o dinheiro não comprava

Bentley Continental GT 2027 chega híbrido com 771 cv, mas é o Supersports V8 puro que rouba a cena. Veja a reviravolta radical.

O novo Bentley Continental GT 2027 mistura luxo, tecnologia e uma reviravolta para os puristas: a edição limitada Supersports abandona o híbrido para entregar desempenho e conexão ao volante.

Por que o Continental GT 2027 é um marco — e onde o Supersports entra

Em 2027 a Bentley reposiciona sua grand tourer: a maior parte da linha adota um powertrain híbrido plug-in (PHEV) que combina um motor V8 biturbo de 4.0 litros com assistência elétrica, oferecendo de 671 a 771 cavalos, eficiência elétrica real e a suavidade esperada num carro de luxo. Mas a notícia que agitou colecionadores e entusiastas foi a chegada do Continental GT Supersports, uma edição limitada a 500 unidades que vai na contramão da eletrificação para resgatar a experiência pura do motor a combustão.

“O novo Supersports significa um retorno da Bentley à fabricação de carros mais extremos — aqueles que combinam uma extraordinária amplitude de habilidades com um verdadeiro engajamento do motorista.” — Dr. Frank‑Steffen Walliser, CEO da Bentley.

Enquanto os modelos PHEV priorizam eficiência e números de potência surpreendentes — como os 771 cv do GT Speed que fazem 0-96 km/h em cerca de 2,8 s — o Supersports foca em leveza, sensação e dinâmica. Isso muda a receita da marca: menos eletricidade, mais feedback mecânico.

Supersports: especificações técnicas e escolhas radicais

A receita do Supersports é direta e agressiva: eliminar o sistema híbrido, cortar peso, otimizar chassi e aerodinâmica e adotar soluções derivadas de pista para um GT de estrada.

CaracterísticaValor/Descrição
MotorV8 biturbo 4.0 L não assistido — 657 cv e 800 Nm
TraçãoTraseira (RWD) — primeira vez no Continental GT moderno
PesoAbaixo de 2.000 kg — redução de ~500 kg vs GT Speed PHEV
TransmissãoDUal-clutch 8 velocidades recalibrada
Performance dinâmica0–100 km/h em 3,7 s, vmax 309 km/h, até 1.3 G lateral

As medidas para reduzir massa incluem teto em fibra de carbono, remoção dos assentos traseiros, bateria/hardware híbrido ausente, isolamento acústico reduzido e um sistema de áudio reconfigurado para dois ocupantes. O resultado é um Continental GT mais ágil, com bitola traseira 16 mm maior, freios gigantescos de carbono‑silício‑carbono e rodas desenvolvidas em parceria com a Manthey Racing — que também oferece pneus Pirelli Trofeo RS opcionais.

Som, direção e experiência ao volante

O Supersports recebeu um escape de titânio em colaboração com a Akrapovič, projetado para um timbre autêntico e livre de artifícios eletrônicos. A direção nas quatro rodas e as barras estabilizadoras ativas de 48V permanecem, mas com calibração exclusiva para comportamento mais nítido e responsivo. Para quem procura um GT que entregue emoção em estradas sinuosas — e não apenas números em linha reta — a receita faz todo sentido. Se você curte engenharia de chassi fora do comum, vale conferir como outras fabricantes estão repensando a agilidade, como mostramos em um perfil da Honda WN7 e sua arquitetura radical.

Mercado, preço e posicionamento geográfico

O lançamento do Continental GT 2027 segue cronograma com pedidos a partir de março de 2026, produção no fim de 2026 e entregas no começo de 2027. Enquanto as versões PHEV cobrem o espectro de luxo e potência — com preços estimados entre US$ 250.000 para o GT básico e US$ 340.000 para os Mulliner — o Supersports estreia acima de US$ 486.000, reforçando seu caráter exclusivo.

  • Disponibilidade: EUA, Reino Unido, Europa, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e mercados selecionados no Oriente Médio e Ásia.
  • Produção: limitada a 500 unidades numeradas globalmente.
  • Posicionamento: modelo para entusiastas e colecionadores que valorizam sensação de condução e exclusividade.

Geograficamente, a escolha por manter a maioria da linha PHEV atende legislações e preferências de mercados europeus e norte-americanos que privilegiam eletrificação e baixos índices de emissão. Ao mesmo tempo, o Supersports atende demanda global por máquinas de combustão intensas — um movimento semelhante ao observado por marcas que ainda criam versões térmicas e extremas em paralelo aos elétricos.

Se você gosta de comparações entre super GTs e protótipos de performance, o debate sobre potência bruta vs. equilíbrio dinâmico lembra histórias recentes de modelos extremos: veja como a Ford e seus projetos de alta performance mexem com as expectativas em análises do Ford GT 2026.

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Por fim, o Continental GT 2027 — e especialmente o Supersports — reafirma que o futuro do luxo automotivo virá em duas frentes: tecnologia híbrida/elétrica para eficiência e versões puristas para conservar a chama do motor a combustão. Para leitores que gostam de ouvir o motor antes de olhar o painel, o Supersports é a provocação perfeita. E se você quer ver como marcas diferentes equilibram luxo, potência e crise industrial, não deixe de ler nossa análise sobre os desafios recentes da Porsche em um caso que chocou o setor.

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