Benda P51 não é uma 250cc comum. Com motor boxer-híbrido de 62cv, ela promete desempenho de média cilindrada. Veja os detalhes.

Conheça a Benda P51, o conceito que está provocando uma revolução no segmento de motocicletas de baixa cilindrada com uma combinação inédita de motor boxer 250cc e propulsão elétrica. Design futurista, performance surpreendente e tecnologia híbrida fazem dela um marco que pode transformar o mercado global das motos acessíveis.
Um novo patamar para motos de baixa cilindrada
Ao contrário do que muitos imaginam sobre motos de 250cc serem apenas para iniciantes ou uso urbano básico, a Benda P51 chega para virar esse cenário de cabeça para baixo. Inspirada pelo lendário avião de caça P-51 Mustang, a motocicleta une duas fontes de propulsão para entregar uma experiência próxima ao desempenho das médias cilindradas, com números que impressionam: 62 cavalos de potência e torque combinado de aproximadamente 74 pound-feet.
Com uma aceleração explosiva de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos, a P51 supera até algumas esportivas de 600cc, colocando a faixa das 250cc num novo patamar. Esse feito é resultado direto do sistema híbrido que combina o motor boxer-twin a combustão, refrigerado a líquido, com um motor elétrico posicionado estrategicamente abaixo do motor convencional para balancear o centro de gravidade e oferecer torque instantâneo nas baixas rotações — problema clássico nas motos pequenas.

Tecnologia híbrida que entrega potência e sensação autêntica
O que torna a Benda P51 diferente das demais híbridas do mercado é a sua proposta inovadora de agregar tecnologia para potência, não só para eficiência energética ou redução de emissões. A sinergia entre o motor a combustão e o elétrico garante um desempenho linear e ágil, sem perder o ronco característico e a sensação pulsante do motor boxer.
| Métrica | Valor |
|---|---|
| Potência combinada | 62 cavalos |
| Torque combinado | 74 pound-feet |
| Aceleração 0-62 mph (0-100 km/h) | 3,7 segundos |
| Peso (ordem de marcha) | 178 kg (392 libras) |
Além do aproveitamento técnico, a engenharia da Benda definiu todos os componentes para garantir equilíbrio e controle. O baixo centro de gravidade, reforçado pela bateria posicionada na traseira, aumenta a tração e estabilidade na pilotagem, seja em curvas fechadas ou retas rápidas.
Para os mais urbanos, a moto oferece ainda câmbio automático, fazendo dela uma opção versátil para o dia a dia. Essa mobilidade aliada à performance agressiva promete atrair um público não só iniciante, mas também motociclistas experientes que buscam inovação e agilidade.

Design ousado entre o retrô e o futurismo cyberpunk
Mas a Benda P51 não é só desempenho e inovação mecânica. Seu visual impressiona pela combinação ousada de elementos “vintage muscle bike” com traços inspirados no universo cyberpunk. O farol frontal, reminiscente das aeronaves, reforça a narrativa do nome “P51”, enquanto os garfos telescópicos com protetores estilo “girder” adicionam um toque clássico à ciclística inovadora.
Estruturalmente, o chassi usa uma mescla inteligente de alumínio para leveza e aço para resistência, complementada pela suspensão mono-shock e balança monobraço na traseira — solução que costuma estar presente em motos de alta performance.
O cuidado com os detalhes se estende a funcionalidades práticas, como o assento duplo que esconde pedaleiras retráteis, unindo estilo e utilidade num só projeto irreverente que representa, acima de tudo, a ambição da Benda Motorcycles em confirmar sua posição de liderança em inovação, especialmente perante a ascensão chinesa no mercado global.

Se você ficou interessado pela fusão de tecnologia e design da Benda P51, vale a pena conferir outras motos revolucionárias, como a Benelli TRK 902 Stradale 2026, que aposta em tecnologia avançada e preço competitivo para abalar o segmento touring.
E para quem curte potência extrema, veja também o incrível Boreham Ten-K, um motor de 325 cavalos com engenharia de Fórmula 1 que até revive um clássico dos muscle cars.
A chegada da Benda P51 abre um cenário interessante para as marcas chinesas investirem mais pesado em tecnologias disruptivas para motocicletas. É uma promessa clara de que o mercado global vai ganhar competidores ousados e que a curva de inovação não vai dar trégua para as produtoras tradicionais.






